sábado, 18 de outubro de 2008

Comentario do filme Ray Charles


Um dos maiores nomes da historia da musica moderna,Ray Charles é o autor da trilha sonora da vida de muita gente,considerado um dos grandes nomes a musica americana,ficou cego aos sete anos e órfão na adolecencia,onde teve que enfrentar dificuldades para superar o preconceito e vencer na vida.
O filme conta a vida do musico,partindo do momento em que deixa sua casa para tentar a carreira profissional,onde mergulha no mundo das drogas e luta para sair desse abismo.
No decorrer do filme o protagonista relembra seu passado para superar as dificuldades,muitas delas decorrentes da sua infância.


Podemos perceber alguns esquemas que influenciam a vida do autor:

Esquema da subjugação:Lembranças dos tempos em que sua mãe era enganada pela lavadeira.

Esquema da desconfiança:Quando ele era enganado pelos quais se diziam seus amigos,na fila de pagamento ele era roubado por ser cego e não saber contar as notas.

Esquema do abandono:Quando se sente excluído pelos amigos,no bar ele é rejeitado por ser cego.

Esquema da incapacidade de ser amado:Quando ele diz que tem a atenção dos outros quando esta em um palco.

Esquema da superioridade:Se sente o dono das suas relações amorosas com suas mulheres por ser rico e amado por todos.

Esquema da vulnerabilidade:Quando ele tem alucinações com agua devido ao afogamento do irmão quando criança,enquanto brincavam juntos.Ray se sentiu culpado.

Esquema do fracasso:Quando chaga ao ponto de colocar tudo em risco até sua família por causa da sua dependência química.

Estratégias usadas por Ray para enfrentar esses esquemas:

A principio demonstrou rebeldia, quando percebeu que tudo que ele fazia era para agradar aos outros.Esforçava-se bastante para ser bem sucedido nas coisas que fazia,tinha muito medo de não conseguir.Usava sua arrogância com sua esposa fazendo com que ela se sentisse submissa.Tinha muita responsabilidade e se esforçava para superar os traumas da infância.
Com muita coragem ele consegue superar as dificuldades e depois de se internar se liberta do vicio e segue rumo ao sucesso.
(Clisele Dourado)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Vantagens e Desvantagens da globalização

A abertura da economia e a Globalização são processos irreversíveis, que nos atingem no dia-a-dia das formas mais variadas e temos de aprender a conviver com isso, porque existem mudanças positivas para o nosso cotidiano e mudanças que estão tornando a vida de muita gente mais difícil. Um dos efeitos negativos do intercâmbio maior entre os diversos países do mundo, é o desemprego que, no Brasil, vem batendo um recorde atrás do outro. No caso brasileiro, a abertura foi ponto fundamental no combate à inflação e para a modernização da economia com a entrada de produtos importados, o consumidor foi beneficiado: podemos contar com produtos importados mais baratos e de melhor qualidade e essa oferta maior ampliou também a disponibilidade de produtos nacionais com preços menores e mais qualidade. É o que vemos em vários setores, como eletrodomésticos, carros, roupas, cosméticos e em serviços, como lavanderias, locadoras de vídeo e restaurantes. A opção de escolha que temos hoje é muito maior. Mas a necessidade de modernização e de aumento da competitividade das empresas produziu um efeito muito negativo, que foi o desemprego. Para reduzir custos e poder baixar os preços, as empresas tiveram de aprender a produzir mais com menos gente. Incorporavam novas tecnologias e máquinas. O trabalhador perdeu espaço e esse é um dos grandes desafios que, não só o Brasil, mas algumas das principais economias do mundo têm hoje pela frente: crescer o suficiente para absorver a mão-de-obra disponível no mercado, além disso, houve o aumento da distância e da dependência tecnológica dos países periféricos em relação aos desenvolvidos. A questão que se coloca nesses tempos é como identificar a aproveitar as oportunidades que estão
surgindo de uma economia internacional cada vez mais integrada.

A globalização no espaço atual

As transformações ocorridas nos últimos anos demonstram que o mundo tornou-se pequeno para as relações humanas. Atualmente a técnica é apresentada como um meio que estabelece a expansão das nações. Todo esse processo de alteração em curtos intervalos de tempo possui grandes e graves conseqüências que ainda não são possíveis de serem medidas. O sistema capitalista tem se expandido por todos os cantos do planeta e gerando novas formas de relações entre as nações, onde o Estado tem perdido a importância frente a muitas questões financeiras. A divisão de classe é acentuada por esse método, contribuindo também para prejudicar o meio natural.
Essas “turbulências” descritas acima se referem ao processo de globalização, que não é tão novo para o mundo. Desde que os portugueses e espanhóis (1450 – 1500) começaram a desbravar os oceanos procurando novas terras para os seus respectivos reinos, a globalização começou a tomar forma. Esse processo vem sendo acompanhando junto à civilização humana e nos anos de 1980 – 1990, a globalização pôde tomar forma de grande influência no mundo inteiro. Isso foi ocasionado em razão de que o mundo anteriormente bipolarizado em dois mundos – capitalistas e socialistas – foi transformado somente no mundo capitalista por esse demonstrar maior crescimento e poder frente ao socialista. Então com os fatos da queda do muro de Berlin, término do mundo socialista, fim da Guerra Fria, formação de Blocos Econômicos e o início da 3ª Revolução Industrial (essa centrado no conhecimento), o sistema capitalista pode “reinar” sem problemas e sem barreiras, construindo um mundo dito totalmente interligado e globalizado, assim transformando radicalmente o modo e sistema de vida de muitos países. Claro que atualmente já conhecemos todos os cantos de nosso planeta, senão pudera com a quantidade de satélites que nos vigiam dia e noite, e ir de uma ponta à outra do globo não são coisas impossíveis. Porém, o que se vê hoje em dia é um mundo literalmente pequeno, pois possuímos muitos meios de comunicação que encurtam as distâncias entre as nações, como por exemplo: correio, telegrama, fax, telefone, internet, e-mail, redes de televisão e rádios, e ainda os meios de transportes, sendo eles: carro, trem, avião e navios. Nessa grande rede que se forma, as pessoas se relacionam com qualquer outra pessoa e de qualquer lugar do mundo, sendo chamados de cidadãos do mundo e encurtando grandes distâncias. Essas redes transformam também as pessoas em cidadãos do mundo, onde a facilidade de circular em nosso planeta é somente barrado pelo capital.
Com as nações também não é diferente, a relação econômica, política e diplomática demonstraram com clareza a globalização. O uso e conhecimento das técnicas com a finalidade de buscar um desenvolvimento apropriado para o mundo globalizado são fundamentais para garantir a sobrevivência nessa livre e grande concorrência global pelo capital. As estratégias nos mais diversos campos estão presentes em quase todos os países do mundo, demonstrando que as guerras ocorridas atualmente, não surgem do nada. As tecnologias de ponta também são outra característica do uso das técnicas, onde a concentração delas demonstra a força e poder de uma determinada nação. Isso evidencia que a função de concentrar o capital, conhecimento, força e poder são marcos característicos do sistema capitalista e este fato é intensificado com o processo da globalização.
As alterações ocorridas no mundo, ainda podem ser poucas demonstrações das conseqüências da globalização, sendo assim esse processo pode não ser medido pelo conhecimento humano, pois sua complexidade representa um grande problema para todos nós. O que assusta também nesse processo é o seu ritmo veloz de transformar os lugares, em razão dos meios de comunicação estarem bem difundidos. O seu alcance e agilidez tornaram-se preocupantes para a atual sociedade. Um modo de observar as suas conseqüências é através de um olhar mais cuidadoso e crítico sobre uma grande escala, ou seja, um pequeno recorte espacial. Milton Santos destaca essa importância de entendermos a globalização pela sua atuação em pequenas cidades, por exemplo, pois esses lugares evidenciam a força do processo global em respaldo ao nível planetário.
No campo político existe transformações também, pois o sistema capitalista tem posto o Estado em função secundária em várias questões. Esse novo modelo é conhecido como neoliberalismo, onde o Estado deixa de ser o sistema de maior influência em uma nação e passa esse cargo ao próprio capital, onde a lei de oferta e procura é a que rege o sistema financeiro. Desse modo, as questões sociais, são muitas vezes esquecidas e dando importância somente à produção industrial e ações especulativas no mercado financeiro. Nesse sistema a insegurança (econômica e financeira) acompanha constantemente as nações, pois como os mercado mantém relação com as famosas bolsas de valores, elas estão sujeitas a sofrerem alterações das mais diversas possíveis, pois estão interligadas umas as outras em todo o mundo, podendo concentrar um crescimento espetacular ou um declínio/recessão por muitos anos. O mundo é posto como uma grande mercadoria onde o mesmo pode ser comprado ou se descartado do mercado mundial, ocasionando uma exclusão econômica, social e política. (Cristiane Pitta)

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A CRISE ECONOMICA

Num mundo globalizado como o que vivemos as causas de uma crise econômica podem ser incontáveis. Mário Covas já dizia que, no mundo de hoje, se lá no Japão alguém der um espirro, nós aqui no Brasil, dizemos "saúde". Tudo é muito instável e frágil, veja, agora é o problema da possível guerra com o Iraque, aqui no Brasil, o fato de Lula demorar para divulgar seu ministério faz o dólar subir.
Muitos e variados fatores podem ocasionar uma crise econômica, a exemplo do que aconteceu, por exemplo, nos países asiáticos, na Rússia, no México, no Brasil, e mais recentemente, na Argentina. Cada caso é um caso.
Tudo que refere a economia, principalmente à macroeconomia, é complicada, por culpa dos próprios economistas, e torna-se difícil e temerária qualquer explicação. Vou lhe mandar uma opinião, mas desde já lhe digo, no caso em que você pergunta, as causas são tantos e remotas... Vão desde da incompetência de governos, corrupção, política, interesses ocultos etc Luiz Suzigan, da LCA Consultores, responde:
"A política tem sua parcela de participação porque ela gera uma incerteza muito grande para o ano que vem, pelo medo que os investidores têm de uma mudança no modelo atual.
O governo sempre enxerga mal qualquer tipo de ruptura, seja para beneficiar ou para prejudicar. Isso faz com que as pessoas queiram correr para uma moeda forte, que no caso do Brasil é o dólar. O efeito Lula, o efeito Ciro Gomes, tem seu peso nessa pressão cambial que agente está vivendo agora, mas a origem está na evolução da economia internacional.
A vulnerabilidade externa da economia brasileira a torna suscetível às crises internacionais. Quando existe uma crise internacional, o Brasil, por ser vulnerável, é um dos mais sofrem."
"Qual é a razão dessa crise e porque ela está atingindo a América Latina?" Adriana (São Luis), João Paulo (Fortaleza), Fabricia (Três Lagoas), José Geronimo Neto (Caieiras)
Luiz Suzigan, da LCA Consultores, responde:
"A origem do problema está na evolução da conjuntura internacional. No início do ano existiam previsões bastante otimistas. Acreditava-se que a economia dos Estados Unidos sairia rapidamente do ciclo recessivo rápido, curto, que existia em 2001 e que foi acelerado pelos atentados de 11 de setembro e que a economia americana voltaria a crescer num ritmo forte. De fato ela cresceu no primeiro trimestre deste ano e se imaginava que ela sustentaria a economia global e puxaria a oferta de crédito para os países emergentes. Essa expectativa foi frustrada no segundo trimestre, quando houve um desaquecimento forte da economia americana por causa dos escândalos contábeis, que derrubou as bolsas de valores mundiais e gerou um choque de desconfiança entre consumidores e empresários americanos e mundiais. Então a frustração dessa recuperação e a perspectiva de que a economia americana e mundial possam entrar em recessão novamente, o chamado duplo mergulho, aumentou muito a cautela dos investidores internacionais, que passaram a ficar avessos às aplicações de risco. Então os investimentos e os créditos para países como o Brasil simplesmente secaram. Isso acabou pressionando a taxa de câmbio e criando a expectativa de um default, porque tem vários empréstimos vencendo e há um medo de que o país não vai conseguir honrar nem renovar esses empréstimos. A origem da pressão cambial é a frustração com a evolução da crise internacional. É claro que ela foi potencializada pela incerteza que a política doméstica imprime nesse quadro já deteriorado."

(Eudinancele Farias)


quinta-feira, 25 de setembro de 2008

EMPRESA MULTINACIONAL X EMPRESA GLOBAL


Empresa multinacional é aquela que atua em vários países através de suas filiais. Normalmente nasce de uma empresa nacional com características bem definidas em função de seu país de origem e da comunidade onde primeiro se estabeleceu. Seus processos de produção e seus métodos de gerenciamento, seu estilo de comando, já estão muito bem definidos quando a empresa decide implantar uma filial em outro país. O objetivo quase sempre é a conquista de novos mercados. A filial será uma cópia exata da matriz em todos os detalhes. Qualquer adaptação só é feita em último caso. O nome da empresa, seu logotipo, a nacionalidade, as marcas de fantasia e as embalagens, não são apenas conservadas, mas exaltadas pela propaganda comercial, sempre que possível. A empresa filial procura estreitar ao máximo os laços de seus funcionários locais com a língua e os costumes da matriz.

A empresa global é aquela que tem sua produção descentralizada e espalhada por vários países. Pode surgir de uma empresa nacional, mas também pode já nascer como empresa global, ou seja, produz mercadorias num país somente para vender em outros. Não costuma estabelecer vínculos fortes com qualquer comunidade em especial. Seus processos de produção são adaptados de modo a se aproveitar da disponibilidade de tecnologia e mão-de-obra, à medida que a empresa se estabelece. Seus métodos gerenciais são flexíveis e se moldam as diversas culturas com que entra em contato. Sua cadeia de comando se baseia na tecnologia de informação e nas telecomunicações.

A empresa global procura mercados na mesma medida em que busca oportunidades de negócios e mão-de-obra barata. Ela pode ter todo um sistema de produção instalado em um país para cuja população não venda nada. E pode ter seu maior mercado onde não tem nenhuma fábrica. É uma empresa que procura cultivar uma grife, que tenta desassociar de qualquer cultura nacional específica. A grife é valorizada por associação com conceitos universais como pessoas especiais (esportistas, artistas, indivíduos de destaque da mídia, etc.) e lugares famosos. É claro que existem empresas multinacionais que se tornaram globais. Mas é muito difícil que uma empresa global procure se identificar com um determinado país. Isso é fundamental para se compreender o porquê a empresa global sempre apoiar organismos supranacionais como a União Européia, a ALCA, etc. Enquanto isso procura reduzir ao máximo a influência dos estados nacionais na economia mundial.

A empresa multinacional é típica da economia da era do capitalismo industrial. A empresa global é produto da economia e da cultura informacional. Muitas empresas ainda estão em processo de transição de um modelo para o outro e isso gera tensões e conflitos internos. Na prática, o executivo da multinacional se sente inseguro com a perda da identidade nacional de sua matriz, e teme que a operação da empresa entre em colapso com a descentralização excessiva. A necessidade de negociar com parceiros de culturas muito diferentes é seu maior desafio. Em relação às sociedades com as quais interagem, os dois tipos de empresa tem impactos muito diferentes sobre a economia e a cultura local.


Fonte:
www.midiaindependente.org

(Bruna Dantas)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A globalização veio para ficar

A Globalização veio para ficar, ou melhor, sempre existiu, mas era quase despercebida. Caracterizamos a Globalização como o resultado de um processo histórico, cujos fatores dinâmicos são a concentração-Centralização de capital, o desenvolvimento dos meios de comunicação e o despertar da consciência sobre o destino comum da humanidade. Essa tendência manifesta-se, também, na difusão de padrões transnacionais de organização econômica e social, de consumo, de formas de lazer e de expressão cultural-artística, enfim, um estilo de vida de corrente das pressões competitivas do mercado, que aproximam culturas políticas e práticas administrativas e difundem e generalizam os mesmos problemas e conflitos ambientais. (Cristiane Pitta).

fonte: http://www.oboulo.com/globalizacao-e-administracao-22881.html